sábado, 19 de março de 2011

Extra-Líbia

Obama autoriza 'ação militar limitada' na Líbia, mas sem tropas em terra

Anúncio foi feito em pronunciamento durante visita do americano a Brasília.
Forças de 5 países começaram a bombardear tropas leais a Kadhafi.

Coalizão ataca a Líbia

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou neste sábado (19) que autorizou uma "operação militar limitada" na Líbia.
O anúncio foi feito em pronunciamento em Brasília, após encontro de Obama com Dilma Roussef, que defendeu de forma enfática a busca de soluções diplomáticas para os conflitos na Líbia.
Obama reiterou que não haverá tropas americanas em solo líbio.
"Hoje eu autorizei as forças armadas dos Estados Unidos a começarem uma ação militar limitada na Líbia em apoio ao esforço internacional para proteger civis líbios. Esta ação agora começou. Neste esforço, os EUA estão agindo com uma ampla coalizão que está comprometida com a resolução do Conselho de Segurança da ONU", disse Obama.
"Este não é um resultado que os Estados Unidos ou nenhum dos seus parceiros procuraram. Até ontem, a comunidade internacional ofereceu a Muammar Kadhafi a chance de aceitar um cessar-fogo imediato. Apesar das palavras vazias do seu governo, ele ignorou essa oportunidade. Seus ataues a seu próprio povo continuou, suas tropas estão em movimento e o perigo para o povo da Líbia cresceu", completou.
"Estou profundamente consciente dos riscos de qualquer ação militar, independente dos limites que impomos. Quero que o povo americano saiba que o uso da força não foi nossa primeira escolha, e não é uma escolha feita facilmente, mas não podemos assistir enquanto um tirano diz a seu povo que não haverá piedade."
"Ações têm consequências", complementou.
AtaqueForças de cinco países começaram neste sábado a bombardear tropas fiéis ao ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, dois dias após as potências terem recebido sinal verde da ONU para a operação militar.
Mais cedo, em discurso ao lado da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, Obama havia afirmado que o consenso sobre uma ação militar na Líbia era "forte", que o povo líbio deve ser protegido e que os EUA estavam prontos a agir.
Míssil Tomahawk é lançado neste sábado (19) do destróier americano USS Barry, no Mar Mediterrâneo, em foto divulgada pela Marinha dos EUA. (Foto: Reuters)Míssil Tomahawk é lançado neste sábado (19) do destróier americano USS Barry, no Mar Mediterrâneo, em foto divulgada pela Marinha dos EUA. (Foto: Reuters)
"Nosso consenso é forte, e nossa resolução é clara", disse ele em discurso ao lado da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
"O povo da Líbia deve ser protegido e, na ausência do fim imediato da violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir e agir com urgência."

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